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Excesso de confiança e sensação de imunidade são vilões do trânsito

A Semana Nacional de Trânsito começou oficialmente nesta quarta-feira (18) – e se estende até o próximo dia 25 – com os mesmos alertas de anos anteriores: é preciso respeitar as leis para ter um trânsito menos violento e mais humano.O “conselho” é baseado em dados estatísticos que mostram que a cada 12 minutos uma pessoa perde a vida no Brasil, vítima de acidente. Os números oficiais são de 2017, quando mais de 41 mil pessoas morreram em colisões de trânsito e 42 mil ficaram com sequelas irreversíveis. No período foram mais de 202 mil feridos. E os vilões são os mesmos de sempre: alta velocidade, bebida e celular.“Um dos problemas é a autoconfiança. De um modo geral, o motorista brasileiro é um bom condutor e isso gera um excesso de confiança. Junto, vem aquela sensação de imunidade, de que comigo não vai acontecer nada. O acidente pode acontecer com os outros, mas comigo não porque dirijo bem, por isso posso assumir riscos, andar mais rápido, dirigir após beber ou possa usar o celular sem qualquer problema. E isso traz consequências no trânsito”, alertou Mauro Valle, gestor de Trânsito da Escola Pública do Detran, que nesta quarta-feira (18) esteve na Assembleia Legislativa para falar sobre comportamento defensivo. Durante a semana, o departamento fará inúmeras palestras educativas para orientar e alertar motoristas e pedestres sobre ações do órgão e o que pode ser feito para reduzir os riscos de acidente.“A via sinaliza velocidade máxima de 60km/h. Quando aumentamos para 65km/h, apenas 5km/h a mais, nós dobramos o risco de causar uma colisão ou atropelamento”, preveniu. No caso da mensagem no celular, dirigir e manusear o aparelho aumenta o risco de acidente em 400%. “Todo  mundo sabe que não pode ultrapassar o limite de velocidade, que não pode beber e dirigir, que não pode mexer no celular, mas mesmo assim faz, por razões como apontamos anteriormente, de excesso de confiança, de achar que só acontece com os outros”.Mauro orientou que pequenas atitudes podem fazer a diferença, como respeitar as leis de trânsito. “Cada um fazendo a sua parte, independente se outro vai fazer ou não, já diminui a probabilidade de acontecer alguma coisa. Aquela indicação na via não está lá por acaso, tem um estudo por trás disso, um trabalho de engenharia. Se eu fizer o que manda a lei, o trânsito certamente ficará melhor”.Um caso típico citado durante a palestra é a combinação direção e álcool. “Quem bebe, geralmente acha que está bem e dirige melhor e dificilmente você vai convencer a pessoa disso depois que ela ingeriu a bebida. Então o ideal é combinar antes da festa, que quem não bebeu vai conduzir o retorno ou usar algum aplicativo de transporte”.Outro alerta do educador é para o cansaço ao dirigir grandes distâncias. “O efeito do cansaço é o mesmo de quem bebeu. Muitas vezes o cansaço está batendo, mas como estamos quase chegando, optamos em não parar. Os números mostram que a grande maioria dos acidentes ocorre justamente no trecho final da viagem. O ideal é a cada duas horas parar, esticar as penas, movimentar um pouco o corpo e depois seguir. Se o cansaço é muito grande, parar por um período maior”.Mauro Valle retorna nesta quinta-feira ao Plenarinho da Alep, a partir das 14 horas, para falar sobre a atualização das legislações do trânsito. A Semana de Trânsito na Alep terá um último evento no dia 23, a partir das 10 horas, com palestra sobre as “políticas públicas para a ciclomobilidade”, com o coronel Mauro Celso Monteiro, Diretor Operacional do Detran.As inscrições, para dar direito aos certificados, podem ser feitas gratuitamente no link www.assembleia.pr.leg.br/escoladolegislativo/cursos.  Carregando galeria do Flickr...
18/09/2019 (00:00)
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