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Comissão de Coaching Jurídico quer levar Congresso para litoral e interior

Planejamento de carreira é uma prática bastante debatida, mas ainda fica de lado para muitos advogados e advogadas no cotidiano prático. Ocorre que se trata de iniciativa imprescindível em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. O alerta é do presidente da Comissão de Coaching Jurídico da OAB São Paulo, Fernando Borges Vieira. “A esmagadora maioria ainda não planeja a carreira. Abraça um estágio, por exemplo, e vai levando, sem estabelecer nenhum tipo de meta e sem observar efetivamente os movimentos do mercado profissional”, diz o advogado. Com o fim de contribuir com a pauta, a Comissão vai disseminar informações por meio de congressos estaduais organizados no interior, litoral e capital ao longo de 2020. No ano passado, a primeira edição do evento ocorreu em solo paulistano.Devido ao número de cursos, o universo do Direito ganha mais adeptos a cada ano. No que diz respeito apenas à Advocacia, hoje, pouco mais de um milhão de profissionais integram os quadros da instituição no país, conforme dados do Conselho Federal da OAB – sendo mais de 300 mil deles no estado de São Paulo. Conquistar espaços de sucesso em segmento com essa dimensão é possível, diz o dirigente, mas desde que haja postura estratégica.Segundo Vieira, um passo inicial recomendável é acessar informações sobre o panorama do mercado para então posicionar-se. Isto é, observar os nichos inflados pela atuação profissional e avaliar a possibilidade de atender o cidadão em universos com menor número de especialistas do Direito.Ademais, estabelecer metas factíveis para a carreira e verificar habilidades e vulnerabilidades são movimentos fundamentais. Se o objetivo, por exemplo, é abrir o próprio escritório, será necessário ter conhecimentos de administração e marketing. “Muitos fecham as portas antes dos cinco anos porque não sabem se posicionar em meio à concorrência”, conta o advogado. “É preciso mais proatividade, conhecer marketing jurídico para destacar o diferencial, entender como administrar contabilmente, prospectar clientes, precificar processos”, detalha. Ainda segundo Vieira, o planejamento de carreira deve ser pensado desde os bancos da faculdade. Quem o faz, geralmente, já está em fase de replanejar rumos. "Vale para os dois momentos", diz.Coaching e oficinasOs eventos da Comissão buscarão contribuir com o estabelecimento de metas. “A ideia é fazer com que a pessoa vá esperançosa, se depare logo no início com as próprias dificuldades mas, em seguida, encontre caminhos para sair de lá motivada a crescer na carreira”, disse Vieira.Além da organização de congressos, está nos planos do grupo de trabalho criar oficinas de coaching nas quais seus integrantes irão esclarecer dúvidas dos colegas. Mais detalhes da estratégia de trabalho serão ainda definidos durante reunião, em março.Gestão e lucratividade A pauta da primeira edição do Congresso de Coaching organizado em 2019 reuniu, entre outros tópicos, técnicas de gestão e lucratividade. Juliana Chinem, diretora da Comissão de Gestão de Escritórios de Advocacia da OAB Jabaquara, afirmou na ocasião que, independentemente do tamanho do escritório, o investimento em pessoas é prioritário.Para tal, a atualização profissional deve ser constante mesmo que o advogado ou advogada trabalhe sozinho. “O maior patrimônio do profissional é seu conhecimento”, disse. Além disso, pedir feedback a clientes cujo relacionamento já dura há mais tempo e tomar a iniciativa de informá-los a respeito do andamento dos processos são ações que contribuem para o andamento do escritório.“É importante contatá-lo nem que seja para dizer que nada andou por ora”, sugere. “Muitas vezes é o processo da vida dele”. A periodicidade para o retorno dependerá do perfil do cliente, mas, o ponto é agir com proatividade, sem ter de esperar que ele telefone ou escreva.Já para aumentar a lucratividade é preciso ter atenção a todos os segmentos – administrativo, financeiro, tecnologia  –, além do jurídico. Em grande número de casos a lucratividade, indicador que aponta a eficiência operacional, é confundida com lucro pelos sócios.Segundo o consultor Flávio Massarenti, há procedimentos previamente estabelecidos muitas vezes desnecessários ou sem eficácia os quais, por fim, trazem despesas supérfluas. “Há falhas que impactam a lucratividade”. A identificação delas e a melhor organização de modo geral conta com o auxílio de recursos tecnológicos disponíveis de fácil acesso. Confira as dicas comentadas pelos especialistas durante o Congresso realizado em 2019 na *WebTV da OAB SP, no YouTube,* onde também é possível verificar os eventos com transmissão online organizados no primeiro ano da gestão 2019/21.Confira o evento aqui:
27/01/2020 (00:00)
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